Há muito tempo (põe tempo nisso) era comum às mães e pais se gabarem de sua prole, dizendo:
"Meu filho..." ou "Minha filha até já fez curso de datilografia".
Pronto. Isso já era motivo pra admiração e destaque entre as moiçolas e rapazes da turma.
Comum, então, ver placas pelas ruas, oferecendo curso de datilografia (lasqueira era no dia de prova, onde o instrutor colocava um anteparo sobre o teclado, justamente pro aluno não olhar o bendito), na máquina manual, e posteriormente na elétrica.
Oficinas de manutenção, então, aos montes.
Os professores de datilografia eram metódicos e tinham que ter uma "Paciência de Jó".
Tinha aluno que conseguia ser reprovado em datilografia, gerando maior "zum-zum-zum" e comentários depreciativos. Haja bronca.
Os cursos se preocupavam até em promover a "formatura" do aluno no Curso de Datilografia, com direito a diploma e tudo.
Certamente isso iria compor as qualidades de qualquer candidato no seu "curriculun vitae".
Certamente isso iria compor as qualidades de qualquer candidato no seu "curriculun vitae".
A turma mais antiga que o diga. Decorar um teclado sempre foi coisa de "maluco", ou pra quem estava a fim mesmo de arrumar um emprego e um futuro financeiro promissor.
Toda e qualquer empresa sempre tinha sua máquina de datilografia (popularmente conhecida como "máquina de escrever").
Mesmo nos dias atuais ainda podemos encontrar alguns locais (principalmente em cartórios) mais tradicionais, que resistem à informática veemente.
Haja calos nos dedos.
Modelos, tamanhos e cores, haviam variados.
Alguns fabricantes mais tradicionais monopolizavam o mercado, criando modelos adequados para cada estilo de usuário, em acirrada competitividade funcional.
No Brasil era comum a marca Remington e a Olivetti.
Mesmo nos dias atuais ainda podemos encontrar alguns locais (principalmente em cartórios) mais tradicionais, que resistem à informática veemente.
Haja calos nos dedos.
Modelos, tamanhos e cores, haviam variados.
Alguns fabricantes mais tradicionais monopolizavam o mercado, criando modelos adequados para cada estilo de usuário, em acirrada competitividade funcional.
No Brasil era comum a marca Remington e a Olivetti.
Havia máquinas que eram verdadeiro fardo e pesadas.
Seu teclado parecia a cabeça de um prego quando recebe marteladas, pra darem conta de imprimir alguma coisa no papel.
Outras costumavam engasgar as folhas, travando justamente no meio da guia e lá chegavam até mesmo a rasgar o papel, para desespero do digitador, sendo tudo "emporcalhado", digitando no mesmo lugar (obviamente furando o papel), ou amassando o mesmo.
Máquinas que, conforme a marca, mais intimidavam o usuário, deixando-o literalmente desesperado quando a chefia cobrava rapidez na conclusão de algum relatório, documento importante.
Seu teclado parecia a cabeça de um prego quando recebe marteladas, pra darem conta de imprimir alguma coisa no papel.
Outras costumavam engasgar as folhas, travando justamente no meio da guia e lá chegavam até mesmo a rasgar o papel, para desespero do digitador, sendo tudo "emporcalhado", digitando no mesmo lugar (obviamente furando o papel), ou amassando o mesmo.
Máquinas que, conforme a marca, mais intimidavam o usuário, deixando-o literalmente desesperado quando a chefia cobrava rapidez na conclusão de algum relatório, documento importante.
VIVA A MODERNIDADE!!!!
Muito legal, gosto de objetos antigos, tenho aqui em casa uma dessas de 1922, e cuido dela com muito carinho mesmo, funciona perfeitamente. As novas gerações nem imaginam como era importante fazer o tal do cursinho de datilografia para trabalhar kkkk Me diz era um saco mesmo.
ResponderExcluirAbraços forte
Que artigo mais interessante! E as fotos, então? Muito bacana.
ResponderExcluirE claro que me lembro, obviamente não de todas, mas dos últimos modelos. E eu era craque! Datilografava sem olhar para o teclado. Nada comparado a uma amiga que além de não olhar para o teclado, conversava normalmente!
Maior barato!
Parabéns pelo post que me fez voltar no tempo e me lembrar de quanto tempo utilizei para minha formação no curso de datilografia que era matéria extra curricular e obrigatória num curso de formação militar que estava fazendo no coração do Rio Grande do Sul mais precisamente na cidade de Santa Maria em 1980. Sendo que com certeza alguma dessas máquinas de Escrever eu já utilizei e me foram muito úteis na época até então.
ResponderExcluircharles netto-PoA-RS/BR