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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Experiência de Padre Fábio de Melo!

Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer pra gente saber a importância que elas tinham, e isso aconteceu uma vez na minha vida. 
Estava eu na minha casa, de manhã, quando recebi um telefonema dizendo que minha irmã estava morta. Minha irmã mais nova, cheia de vida... de repente não existe mais. 
Fico pensando assim, que às vezes, na vida, o ensinamento mais doído seja esse: quando na vida nós já não temos mais a oportunidade de fazer alguma coisa,  o inferno talvez seja isso -  a impossibilidade de mudar alguma situação. E quando as pessoas morrem, já não há mais o que dizer, porque mortos não podem perdoar, mortos não podem sorrir, mortos não podem amar, nem tão pouco ouvir de nós que os amamos.
Eu me lembro que uma semana antes de minha irmã morrer, ela havia me ligado. Foi a última vez que eu falei com ela, e eu me recordo que naquele dia eu estava apressado, com muita coisa pra fazer, e fiz questão de desligar o telefone rápido. Sabe quando você fala, mas fala na correria, porque você tem muita coisa pra fazer? E foi assim... se eu soubesse que aquela seria a última oportunidade de ver minha irmã, de olhar nos olhos dela, de falar com ela, eu certamente teria esquecido toda a pressa, porque quando a vida é assim, e você sabe que é a ultima oportunidade, você não tem pressa pra mais nada. Já não há mais o que eu fazer, e essa é a beleza da última ceia de Jesus.

Não há pressa, o momento é feito para celebrar, a mística da última ceia está ali, Jesus reúne aqueles que pra ele tinha um valor especial, inclusive o traidor estava lá.
E eu descobri com isso, com a morte da minha irmã, que eu não tenho o direito de esperar amanhã pra dizer que amo, pra perdoar, para abraçar, dizer que é importante, que é especial.

O amanhã eu não sei se existe, mas o agora eu sei que existe, e às vezes, na vida, nos perdemos... Eu me lembro quantas vezes na minha vida de irmão com ela, nós passávamos uma semana sem nos falarmos, porque houve uma briga, uma confusão. A gente se dava o luxo de passar uma semana sem se falar, e hoje eu não tenho mais nem 5 minutos pra conversar com alguém que foi importante, que foi parte de mim.


Não espere as pessoas morrerem, irem embora, não espere o definitivo bater na sua porta. Nós não conhecemos a vida e não sabemos o que virá amanhã. Viva como se fosse o último dia da sua história. Se hoje você tivesse que realizar a sua última ceia, porque é conhecedor que hoje é o último de sua vida, certamente você não teria tempo pra pressa. Você celebraria até o fim, e gostaria de ficar ao lado de quem você ama.

Viver o cristianismo é fazer a dinâmica da última ceia todos os dias. Viva como se fosse o último dia da sua vida; viva como se fosse a última oportunidade de amar quem você ama, de olhar nos olhos de quem pra você é especial. 


E depois que minha irmã morreu, um tempo bem passado, eu descobrir porque eu gostava tanto dessa música que vou cantar agora. Ela não fala de um amor que foi embora; o compositor fez para a filha que morreu em um acidente; então, fica muito mais especial cantá-la e descobrir o cristianismo que está no meio das palavras, porque é assim, quando o outro vai embora é que a gente descobre o tamanho do espaço que ele ocupava.

“Não sei por que você se foi. 
Quantas saudades eu senti,
E de tristezas vou viver,
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou a minha vida
Viveu, morreu na minha história;
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você! Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra 
Em sonho vejo este passado,
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato. 
Não quero ver pra não lembrar,
Pensei até em me mudar...
Lugar qualquer que não exista 
O pensamento em você...

E eu!Gostava tanto de você! Gostava tanto de você...”
Eu gostava tanto de você!Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!Eu gostava tanto de você!
Via e-mail

11 comentários:

  1. Me falaram que esse padre é amigo do Lei Latorraca , é verdade?

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  2. padre metrosexual, olha a pose que o cara faz na primeira foto.que porra é essa ,a função desse bosta é ganhar fieis e não ser o bonitão da igreja.

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  3. Eu acho que vcs deveriam respeitar as pessoas, pose pra foto não tira fieis de igreja alguma, quem vai a igreja, vai por que é a casa do Senhor, não para ver se o padre é isso ou aquilo. Vc que diz que ele é o bonitão da igreja que deve ser o que disse que ele é. Mais respeito sempre é bom, e todo mundo gosta! Se não for pra ajudar, por favor não atrapalhe!

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  4. Meu Deus, achei que não existiria alguém capaz de ser tão nojento,sórdido, quanto esse infeliz que escreveu essas coisas sobre o Pe. Fábio...Mas cabe a nós, que acompanhamos sua trajetória, ficarmos atentos contra esse tipo de criatura, que nada mais é, que um digno de pena! Deus tenha misericórdia desse infeliz!

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  5. Querida Ana Laura faço minhas suas palavras!No mínimo, Pe. Fábio merece respeito! Bjos

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  6. devemos tratar todos com respeito não importa se é padre ou um morador de rua , não importa se a gente gosta ou não. e antes de vc apontar um dedo veja que tem mais quatro dedos virados para vc . vc não deve ter deus no coração para falar assim das pessoa principalmente de um padre

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  7. Amigos Deus não costuma olhar para esteriotipo de ninguém, ele olha o coração. Nossas atitudes, atos e ações, Além do mais não nos cabe o direito de julgar, devemos olhar para o nosso proximo como Deus olha. Com amor compreenção e respeito. O padre tem o meus respeito, porque ele é um ser humano independente de credo religioso, somos todos irmãos.

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  8. a historia do padre se parece muito com a minha,
    tbm perdi uma irma q eu amava muito,e nem me despedi dela,em nossa infacia brigavamos muito
    nem tivemos tempo de aproveita nossa infancia,hj só resta algumas lembranças de 2 pobre crianças q se alegrava com o pouco q tinham.
    mais hj sou um homem e agradeço muito á minha irma
    ela foi meu ensinamento abraço a todos.

    (Maxwell)

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