É no olhar de cada um que recolho a semente que cultivo no profundo de meu ser:
Amar ao próximo é viver a plenitude do amor…
É ofertar ao outro o calor do qual nós mesmos somos credores...
Existe uma dor maior que a dor da solidão? Se ao derredor, houver gente, multidão?
É o mesmo que estar em reclusão…
O bater do coração ecoa, tamanha a imensidão do vazio em nosso peito…
Isso leva à depressão, leva o corpo para o leito, deixando-se sucumbir…
A tal quadro pressentir, estendo a minha mão, acarinho, sou amiga…
Procuro tornar-me viga, pé-de-apoio, consolação…
Quantas e quantas vezes precisa, minha alma, de compreensão…
De um gesto de ternura, mas minha boca não pede, não avisa…
Vai depender da percepção de cada criatura…
Ninguém está imune a um momento assim de fraqueza…
Para da vida se chegar ao cume, apreciando sua beleza,
Basta amar ao próximo, tanto quanto a si mesmo.
Não deixe correr a esmo uma igual situação…
Esqueça seu mau humor, seu azedume, sorria, estenda a mão…
Dedique de seu tempo um pouco ao próximo, seu irmão…
Dê-lhe atenção!
Se ele lhe parecer louco, analise com mais precisão…
E dê-lhe o que mais precisa…
A humanidade tem mais de um coração, cabe – lhe sua configuração!
Amar o próximo é de cada um a missão!…
Carvalho Branco
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